terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Painel - 4º Domingo do Advento

Esperamos que todos tenham tido um lindo Natal junto das vossas famílias lembrando sempre que esta Festa é a de Jesus e não das prendas. Desejamos um óptimo 2012, essencialmente cheio de esperança e amor para que possamos construir um mundo melhor.

sábado, 24 de dezembro de 2011

NATAL DE JESUS – LUZ DA LUZ

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Lucas 

Quando os Anjos se afastaram dos pastores em direcção ao Céu, começaram estes a dizer uns aos outros: «Vamos a Belém, para vermos o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer». Para lá se dirigiram apressadamente e encontraram Maria e José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, começaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que os ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado.

1. Num dos anúncios dos anos anteriores, em época natalícia, acerca dum produto de bebé, lia-se “O Natal é a maior festa do mundo”. Com efeito, para além do produto que se queria vender, é verdadeira a afirmação. Pelo clima que o caracteriza, o Natal é uma festa universal! Mesmo sem o olhar da fé, como não sentir, nesta celebração cristã anual, algo de tão extraordinário e transcendente, algo de tão íntimo e tão comovente, que fala ao coração de todos os homens e mulheres de boa vontade? Basta pensar que o Natal é a festa que canta o dom da vida! Ora, o abraço de um recém-nascido suscita normalmente sentimentos de atenção e de prontidão, de comoção e de ternura, ou não fosse um bebé a expressão mais tocante da «dependência» total: nove meses de escuridão no seio materno, as fraldas, a higiene diária repetida, a chupeta, a alimentação, os cuidados médicos, o frio, o gatinhar, o soletrar e a aprendizagem gradual das palavras. Só o amor é capaz de sustentar a sua carência radical!
2. Estamos, diante de um acontecimento histórico, que São Lucas situa num contexto muito preciso: nos dias em que saiu o decreto do primeiro censo de César Augusto, quando Quirino já era governador da Síria (cf. Lc. 2, 1-7). Esta é uma noite, datada historicamente, na qual se verificou um acontecimento de salvação, que Israel esperava há séculos. Na escuridão da noite de Belém, há um «anúncio» e acendeu-se realmente uma grande luz: o Criador do universo fez-se Carne, fez-se pessoa, unindo-se indissoluvelmente à natureza humana, até ser realmente «Deus de Deus, luz da luz» e ao mesmo tempo homem, «verdadeiro homem»! 3. Um recém-nascido, que chora numa gruta miserável! Pensai: Deus sujeito a isto! Será digno de Deus tornar-se assim uma criança indefesa? Numa cultura orgulhosa de si própria, quase achamos normal que Deus se faça Homem. Mas não assim, ao tempo do nascimento de Jesus. A simples hipótese de Deus se revestir da carne humana, era muito mal vista, quer pela cultura grega, que desprezava o corpo como miserável, quer pelos judeus, para quem a ideia do Deus Altíssimo habitar no meio de nós, era um escândalo de todo insuportável. Todavia, na gruta de Belém, Deus revela-se, como humilde «infante», vencendo assim a nossa presunção intelectual. Talvez nos tivéssemos rendido mais facilmente, frente ao poder ou frente à sabedoria deste mundo! Mas Deus não quer a nossa rendição; ele não nos esmaga com a potência ou prepotência de uma falsa divindade; antes apela ao nosso coração e à nossa decisão livre de aceitar o seu amor por nós.

MANJEDOURA: Recipiente, normalmente de pedra, que contem a comida para os animais.
PASTORES: Cuidavam das ovelhas no campo para depois as venderem na cidade. Eram pobres e analfabetos. As pessoas da cidade não os aceitavam e não se abeiravam deles.

Jesus nasceu em Belém, muito longe de Nazaré, aldeia onde viviam Maria e José. Não teve um berço, mas sim um manjedoura cheia de palha. Jesus vem também para os mais pobres, os que vivem distantes de suas casas, os que são rejeitados como os pastores do seu tempo.
Hoje não há muitos pastores, porém há muitas pessoas que são rejeitadas…
Durante quatro semanas, as velas mostraram o caminho da paz, do amor, da confiança e da esperança. Foi como que a preparação de um presépio para acolher Jesus.

COMPROMISSO PARA A SEMANA
1. Contar, em família, a história do nascimento de Jesus e a história das quatro velas.
2. Rezar, antes de dormir, a oração de boas vindas a Jesus.

ORAÇÃO

Que magnífico dia! Feliz aniversário, para Ti, Jesus!
Porque me preparei, este Natal será diferente. Vou lembrar-me do significado das velas apresentadas, em especial da vela do amor, que hoje me trouxeste de modo mais carinhoso, através do Teu nascimento. O meu coração está cheio de alegria, de paz e de esperança.
Este é o meu presente para Ti!


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Painel do Advento

O nosso painel está cada Domingo mais iluminado!! Que lindo Natal o Menino Jesus irá ter para o receber!
Votos de Boas Festas e um Santo Natal a todos.


(Segundo Domingo do Advento)


(Terceiro Domingo do Advento)

QUARTA SEMANA – LUZ DA ESPERANÇA


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 

Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado José. O nome da Virgem era Maria. Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo; bendita és tu entre as mulheres». Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela. Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David; reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado
não terá fim». Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?» O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; porque a Deus nada é impossível». Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».

1. David sonhou construir um grande palácio, uma digna moradia, para nela guardar, com toda a segurança, a arca da aliança, a arca de Deus! Mas o Senhor falou ao profeta Natã e trocou as voltas a David! Pelo que se vê, o coração de David e o coração de Deus andavam «de candeias às avessas»! Na verdade, David imagina que a glória de Deus se há-de manifestar na exuberância das riquezas! E Deus escolherá sempre o caminho da simplicidade e da pobreza! O Rei pensa já na madeira de cedro para o Templo. Deus espera ainda encontrar um lugar, no coração da débil carne humana! David procura pedras preciosas para uma bela moradia. E Deus prefere construir uma morada de pedras escolhidas. David tem pressa em «guardar» Deus na própria casa, como relíquia preciosa. E Deus há-de armar a sua tenda e viver entre os homens. David tem pressa de realizar a sua obra, antes ainda de morrer! Deus tem todo o tempo do mundo e sabe que os frutos da vida virão para lá da sua morte. David é assim figura do Homem, apostado e apressado em cumprir o seu programa! Ao contrário, Deus realizará, no silêncio paciente dos séculos, o seu desígnio de amor! Há, sem dúvida, entre David e Deus, um conflito de interesses! O programa dos homens, nem sempre anda afinado com o projecto de Deus! Deus e David, Deus e Homem, de candeias às avessas! 2. Bem diferente é a sinfonia e a sintonia entre Deus e a criatura humana, naquele belíssimo quadro evangélico da Anunciação a Maria! Deus vem ao encontro desta pobre filha de Israel, pedir humildemente o consentimento livre da criatura humana. Deus quer entrar nela, como em sua própria casa, “como a luz do sol pela vidraça”. E quando vem, Maria lá está. Habitada por Deus, porque está sempre onde Deus está. Há entre Deus e Maria, uma plena sintonia, de pensamentos, de palavras e de desejos, como se em Maria transluzisse, em toda a sua transparência, a luz e a beleza de Deus. Maria só pensa numa coisa, só diz uma palavra, só conhece um desejo: cumprir a vontade de Deus! Diante deste Deus, que se propõe assim encarnar no seu seio, a Virgem Maria não impõe, nem negoceia um programa já definido. O seu programa é mesmo o de não ter programa nenhum, é simplesmente o de cumprir a vontade de Deus, estar disponível inteiramente para as surpresas do Seu mistério. Maria sabe que Deus não a chama para realizar o que tem na cabeça! Deus chama-a para realizar, o que pede o coração de Deus! E ambos
querem o mesmo. Nessa sintonia do coração, faz-se Luz. E Maria, a digna morada do Altíssimo, dará à luz a Luz de Deus! Este é o berço da esperança cristã. 3. Talvez fosse, para nós, mais fácil aceitar este Jesus e reconhecê-lO como Filho de Deus, se a Sua manifestação fosse estrondosamente potente ou prepotente. Mas Deus quis vencer a soberba da nossa inteligência, fazendo-se homem, sendo menino. Na debilidade de um Menino, Deus não se impõe; a sua vinda apela mais ao nosso coração, interpela, como a Maria, a nossa decisão livre de aceitar o Seu amor! Por isso, o mistério de Deus feito homem continuará a ser um desafio para a fé e para a esperança, a partir do que Deus quer e não dos apetites que possuímos. 4. Estamos às portas do Natal, porventura com alguns projectos ainda em mente, ou em carteira, dos quais provavelmente Deus não tomará parte! Que Maria nos leve a uma íntima e sincera busca da vontade de Deus, mesmo quando esta põe em crise os nossos projectos pessoais, porque perdemos a esperança! Que Maria nos prepare, no silêncio do coração, para sonharmos ao ritmo da esperança, como ela viveu! Que Ela nos ensine a arrumar cuidadosamente a casa, a preparar um lugar, a adornar o coração, para aí Deus poder nascer e habitar!


ANJO GABRIEL: Mensageiro de Deus para revelar os seus projectos ao ser humano. Gabriel significa em hebraico “Deus é a minha fortaleza”.
DAVID: Significa “amado por Deus”.
JOSÉ: Quer dizer “Deus faz crescer a minha descendência”.
JESUS: Significa “Deus salva”. Com este nome descobres que Deus O enviou para salvar todos os homens.

No Evangelho, Lucas narra o acontecimento da Anunciação. Maria, fica sobressaltada e receosa, mas tem uma grande confiança em Deus. Se a vontade de Deus é que ela traga Jesus ao mundo, então está de acordo, por isso responde com um sim. Maria aceita o projecto de Deus.


COMPROMISSO PARA A SEMANA
1. Escrever uma mensagem de esperança para alguém que esteja triste ou doente.
2. Rezar, antes de dormir, uma Avé Maria por aqueles que não fazem a vontade de Deus.
3. Trazer a estrela para a Eucaristia do Domingo. Escreve nela o teu compromisso de fazeres a vontade de Deus.
4. Partilhar PRODUTOS DE HIGIENE para que as crianças da CASA DO GAIATO sejam voluntariosas a cumprir as orientações de quem as cuida.

ORAÇÃO


Senhor, escolheste Maria para ser a mãe de Jesus, e confiaste os dois a José.
Como Maria e José, eu Te digo SIM, porque sei que também sou um teu filho amado. Quero fazer parte do Teu projecto e crescer na paz, no amor e na esperança. Senhor, estou preparado e cheio de esperança. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ADORAÇÃO EUCARÍSTICA

CATEQUESE DE INFÂNCIA
DIA 14 DE DEZEMBRO DE 2011
       21 HORAS
IGREJA DE S. JOSÉ

Vem estar com Jesus
     a fim de prepares melhor
        a celebração do Natal

O convite é extensivo a:
·         Catequistas
Crianças da catequese Familiares e amigos

NÃO FALTES.
JESUS CONTA COM A TUA PRESENÇA

TERCEIRA SEMANA – LUZ DA CONFIANÇA

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 

Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Foi este o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram, de Jerusalém, sacerdotes e levitas, para lhe perguntarem: «Quem és tu?» Ele confessou a verdade e não negou; ele confessou: «Eu não sou o Messias». Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?». «Não sou», respondeu ele. «És o Profeta?». Ele respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz do que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías». Entre os enviados havia fariseus que lhe perguntaram: «Então, porque baptizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?» João respondeu-lhes: «Eu baptizo em água, mas no meio de vós está Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias». Tudo isto se passou em Betânia, além Jordão, onde João estava a baptizar.

1. O mercado organiza-se, a todo o vapor, para nos vender, no meio da crise, a poção mágica da alegria. Movimento, boas palavras, promoções antecipadas, sorrisos artificiais, em todo o tipo de «natais». Mas um passeio atento, pelo coração da «cidade» real, faz-nos ver o outro lado da rua. A rua da melancolia, de um certo desencanto e cansaço vencido. O que sobra, por aí, em prazer empacotado, vendido e comprado, falta-nos em graça e alegria! 2. Espanta-nos, por isso, o tom solene e imperativo de São Paulo: «Vivei sempre alegres»! Se já nos parece tão difícil desfrutar a graça de alguns momentos de alegria, este desafio a viver sempre alegres, parece-nos uma ousadia insensata! Todavia, o Apóstolo sabia bem o que estava a dizer! Ele trazia e conhecia, no próprio corpo, as marcas de Jesus, sabia das agruras da tribulação, das dores e perigos de uma vida tão sofrida! Por certo, São Paulo estará a desafiar-nos então para uma outra alegria. Não uma alegria exterior e banal, não uma alegria superficial e divertida, a reboque dos copos da vitória ou da derrota, da sorte ou do azar, da morte ou da vida, da saúde ou da doença, da boa ou da má disposição, do sucesso ou do fracasso. Não. Tamanha alegria, que dura e perdura, para lá dos nossos humores, só pode brotar como milagre da graça, na nossa alma vazia que apenas sabe confiar! 3. Significativamente, na primeira leitura, aparece este hino de louvor: «Exulto de alegria por causa do Senhor, minha alma rejubila, por causa do meu Deus» (Is.61.10). Numa palavra: “a verdadeira fonte da alegria é a certeza de sermos amados por Deus, com um amor apaixonado e fiel, um amor maior que as nossas infidelidades e pecados, um amor que perdoa” (Bento XVI). Sim, é Deus a causa única da nossa alegria. Toda a alegria
que se dá fora dele ou sem Ele, não satisfaz. Pelo contrário, arrasta a pessoa para um redemoinho no qual não pode estar verdadeiramente contente. Nenhuma alegria resiste sempre, se vier a apoiar-se em coisas que, de repente, nos podem ser tiradas ou destruídas. Ao dizer «vivei sempre alegres», Paulo diz-nos: «Alegra-te sempre, porque Deus te ama sempre! A grande alegria vem do facto de existir este grande Amor de Deus, por ti. Tu és alguém que és indefectivelmente amado (a), criado e redimido por Ele. E isto está estabelecido para sempre!» Esta é realmente «a Boa Nova», que nos enche da perfeita alegria! É uma alegria que existirá e subsistirá, mesmo nas circunstâncias de uma vida difícil. Aliás, só este fio de alegria torna possível atravessarmos com serenidade, coragem, grandeza e confiança, os momentos mais obscuros do coração e da vida. Precisamos desta alegria de viver, que só a fé nos pode dar! 4. Se a fé nos introduz nesta Confiança do amor de Deus, que permanece e prevalece, sobre todas as coisas, então é urgente revestir de alegria a nossa fé! Sente-se, hoje, entre os cristãos, um bafo de tristeza, uma triste monotonia, sintomas de um certo cansaço da fé e de pouca confiança n’Ele. Ora a fé que se vive na confiança só pode gerar alegria de vida! Uma fé sem alegria, é como uma vela apagada, uma vida sem confiar. Sem a alegria, não há luz, no teu olhar! Ora “a candeia do teu corpo são os teus olhos. Se os teus olhos estiverem sãos, todo o teu corpo estará iluminado. Examina, pois, se a luz que há em ti não é escuridão. Se todo o teu corpo está iluminado, todo ele será luminoso, como quando a candeia te ilumina com o seu fulgor” (Lc.11,34-36). 5. A Madre Teresa afirmava: “Não há melhor maneira de manifestar a nossa gratidão a Deus e aos homens do que aceitar tudo com alegria. Um coração ardente de amor, é necessariamente um coração alegre”. Por isso, não deixemos nunca que a tristeza se apodere de nós, ao ponto de te fazer esquecer a alegria de Cristo, que nasceu e deu a vida por nós. Continuemos a confiar em Jesus e darmo-nos aos outros, pelo amor que nos une a Ele. Que a nossa força não seja outra, que a alegre confiança em Jesus. Vivemos felizes e em paz. Aceitemos tudo o que Ele dá, e demos-Lhe tudo o que ele toma de nós!


TESTEMUNHA: Diz-se daquele que assistiu a um acontecimento ou que ouviu alguma coisa e o comunica a outras pessoas. Em grego, testemunha diz-se “martirios”, donde vem a palavra mártir.
No Evangelho, Jesus compara-Se à luz e o Seu nome MESSIAS, que em aramaico (idioma de Jesus) se aplica a Jesus Cristo para indicar que é o Filho, bendito por Deus, o Salvador esperado. Essa mesma palavra, em grego, significa “Cristo” o mesmo que dizer “ungido com o santo óleo”.

COMPROMISSO

1. Apoiar alguém que não tenha amigos para que possa ter confiança na tua aceitação para com essa pessoa.
2. Rezar, todas as noites antes de dormir, pelos que vivem sós e sem o apoio de ninguém.
3. Trazer a estrela para a Eucaristia do Domingo. Escreve nela o teu compromisso de dizeres a verdade.
4. Partilhar MASSAS OU ENLATADOS para que as crianças da CASA DO GAIATO sintam que as apoiam e podem confiar no futuro.


ORAÇÃO


Senhor Deus, Pai de Jesus:
Estou impaciente para celebrar o Natal. Tu escolheste alguns profetas, como Isaías e João Batista, para preparar o caminho de Jesus. Tinhas uma grande confiança neles e protegeste-os com todo o Teu amor. Também eu desejo ouvir os outros e mostrar-lhes que podem contar comigo…
Senhor Deus, Pai de Jesus, ajuda-me a continuar a tua cadeia de amor e de confiança. Ámen.



domingo, 4 de dezembro de 2011

SEGUNDA SEMANA – LUZ DO AMOR

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 

Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Está escrito no profeta Isaías: «Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o teu caminho. Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas’». Apareceu João Baptista no deserto a proclamar um baptismo de penitência para remissão dos pecados. Acorria a ele toda a gente da região da Judeia e todos os habitantes de Jerusalém e eram baptizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. João vestia-se de pêlos de camelo, com um cinto de cabedal em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. E, na sua pregação, dizia: «Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu baptizo-vos na água, mas Ele baptizar-vos-á no Espírito Santo».
1. Tão bela como oportuna, esta mensagem de Advento: “Consolai, consolai o meu Povo. Falai ao coração de Jerusalém” (Is. 40, 1-2)! É um imperativo, que soa e ressoa, como verdadeira «boa nova» (Mc. 1, 1), no vasto deserto da solidão que hoje se vive, seja no isolamento de quatro paredes sem calor humano, seja na confusão anónima das ruas e centros da cidade, em que nos tocamos e cruzamos sem nos vermos, sem chegarmos a sentir nada uns pelos outros! Mas há outras tantas formas de solidão, dos que lutam sozinhos, dos que combatem sem apoios, dos que falam sem ser ouvidos, dos que caminham pelo mundo sem estrelas nem companhia! 2. A ferida da solidão conduz hoje muitas pessoas a uma ansiedade incontrolada e a um desejo imenso de encontrar algo com que se entreter ou alguém com quem falar. Nós próprios recorremos muitas vezes, a homens e mulheres bons, para lhes expor os nossos problemas, na secreta esperança de que eles partilhem o nosso fardo, e nos libertem da nossa solidão. Criamos, por vezes, expectativas devastadoras, pois ninguém é capaz de nos responder cabalmente às nossas perguntas; nada e ninguém pode satisfazer completamente os nossos desejos e preencher inteiramente o coração! Muitos casamentos chegaram ao fim, sem que nenhum dos esposos fosse capaz de satisfazer a expectativa, muitas vezes escondida e inconfessada, de que o outro afastasse definitivamente a sua solidão. Depois, para enganarmos a solidão, inventamos vários
anestésicos como a pornografia, o álcool e a diversão tonta ou irresponsável. Mas – bem o sabemos - o alívio é temporário e, por fim, voltamos a estar sós, de novo por nossa conta e risco! Só Deus, em última instância, nos pode consolar! 3. Então o que podemos fazer, com a nossa solidão, que tantas vezes assalta a nossa consciência, como uma sensação desesperada de isolamento? Não resolveríamos o problema, com uma nova compra, uma nova diversão, uma nova aventura, na amizade, no amor, no casamento? São questões difíceis, que brotam dos corações feridos. Escutando o coração, podemos começar a sentir que, ali, no meio da nossa tristeza, há alegria; que no meio dos nossos medos, corre um rio de paz. Se nos escutarmos aí, veremos então que Deus nos fala ao coração. De facto, «quem crê nunca está só»! (Bento XVI). 4. Esta estrada exigente é o nosso caminho da conversão. Em vez de fugirmos da nossa solidão e de tentarmos esquecê-la ou negá-la, havemos de protegê-la, de modo que dê frutos. Havemos de aprender a chorar, a estar de vigília, a esperar a madrugada. É algo muito duro! Precisamos de muita coragem, para entrar nesse deserto da nossa solidão, e transformá-lo num jardim de recolhimento. Acreditar que a nossa solidão esconde uma beleza desconhecida é um desafio à própria fé: o Amor. Mas só assim podemos iniciar uma vida espiritual séria. Isto é o que se chama preparar, “no deserto” (Is.40, 3), o caminho do Senhor! Trata-se de passar dos sentidos inquietos para o espírito sereno de quem ama e de quem é amado por Ele; ultrapassar os desejos de exteriorização, por uma verdadeira busca interior: «onde tu estás?». Depois sim, depois de saborearmos esse recolhimento, tornar-se-á possível uma vida nova. Ela nos libertará de falsos laços, para nos ligar a Deus e aos outros, de uma forma nova e surpreendente! Esta é a verdade que nos libertará…! 5. É nesse recolhimento profundo, que se pode descobrir a brandura e a ternura, com que se pode amar verdadeiramente os outros. Deixemos, por isso, que nos fale ao coração: Consolai. Consolai o meu Povo. Procurai mais consolar, que serdes consolados. Estai com aqueles que estão sós, no seu sofrimento, e tomai-o como vosso. Abri as portas do coração e da vida aos mais sós. Partilhai com o próximo a sua dor de solidão. Nesse sofrimento compartilhado, fazei entrar, com toda a suavidade, a luz terna do Amor. Consolai, consolai o meu Povo! Fazei da solidão, própria ou do outro, um espaço aberto à comunhão. Consolai. Acendei, assim, no coração dos outros, uma luz de presença, que brilhe já como estrela da nossa esperança!


MENSAGEIRO: Aquele que é enviado para levar e anunciar uma notícia
João Batista diz: «Endireitai as veredas…» o que significa suprimir todos os obstáculos que nos impedem de avançar e nos fazem tropeçar. Converter-se é mudar de vida com o desejo de ser melhor.

COMPROMISSO PARA A SEMANA


1. Pedir perdão a Deus, na Eucaristia dominical, pelas más palavras e acções, que são os obstáculos que nos impedem de estar bem com Ele.
2. Rezar, todas as noites antes de dormir, o Acto de Contrição após o exame de consciência.
3. Trazer a estrela para a Eucaristia do Domingo. Nela deve estar escrito o nome de um amigo ou familiar, a quem amas muito.
4. Partilhar algum do nosso ARROZ para que as crianças da CASA DO GAIATO sintam que também são amadas.

Oração


Jesus:
Tu és o Filho muito amado de Deus. Tenho a sorte de Te ter como amigo.
Posso confiar-Te o que me faz feliz e dizer-Te o que me entristece. Sei que me atendes porque me amas.
Vou escutar os conselhos de João Batista, procurando tempo para brincar com os meus amigos ou com o meu irmão ou minha irmã.
Animarei os meus amigos tristes… porque desejo ter o coração preparado para celebrar o Natal com amor.
Vem Jesus, eu Te espero! Ámen.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Calendário Actividades - Janeiro



Lembramos que a catequese recomeça no dia 3 de Janeiro e logo a seguir temos a nossa Festa de Natal (8 de Janeiro), que este ano comemoramos logo a seguir ao dia de Reis. Tal como eles vamos adorar o Menino, celebrar juntos o seu nascimento.
Neste dia que melhor presente podemos dar a Jesus que partilhar com os nossos amigos da Casa do Gaiato todos os bens que recolhemos. Os meninos que não tiverem oportunidade de trazer lembramos que recolhemos leite, arroz, massas, enlatados e productos de higiene, podem trazer na primeira semana de catequese e entregar na secretaria ou às catequistas. 


Votos de um ano de 2012 recheado de solidariedade, paz e amor.